👋 Olá, o meu nome é Jorge. Bem-vindo a mais uma edição da minha newsletter. Tenho como objetivo acelerar a literacia financeira e ajudar a ‘descomplicar’ o conceito de investir, em Portugal. Invisto desde 2018.
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Estes últimos dias, fiz algumas alterações ao portfólio. Vendi a posição de 3.84% que tinha na FOUR. E reforcei MELI e NU.
A venda da FOUR foi motivada pela nomeação do CEO, Jared Isaacman, como Administrador da NASA. Considero uma perda para a empresa que era founder-led desde 1999. Isto associado ao facto de ter uma empresa semelhante no portfólio a Adyen, juntamente a uma apresentação recente que encontrei de outro concorrente que indicou um abrandamento acentuado do crescimento no sector da restauração. Achei prudente a decisão de alienar a posição.
Com o capital libertado investi na NU e MELI, reforços relativamente pequenos face as minhas posições, isto porque vou continuar a adicionar de forma oportuna caso as ações continuem a fraquejar.
Há meses, quando iniciei as posições na NU e MELI já sabia dos riscos de currency associados a investir na América Latina. Mesmo com as mais recentes quedas a data de hoje o retorno de ambas as empresas é de 26% e 12% respetivamente, tendo descido abruptamente nos últimos dias.
Há quem diga que o ambiente na América do Sul atual tornou-se tóxico para os investidores e muitos estão tirar profits ou a reconhecer as perdas. Eu reconheço que simplesmente não tenho conhecimentos sobre todos os envolvimentos e caprichos das políticas económicas brasileiras / argentinas ao ponto de prever o que vai acontecer. Mas sei que estas são duas empresas de excelente qualidade que continuaram a crescer a ritmos acelerados nos últimos tempos. Mesmo quando o real e o peso argentino já estavam em dificuldade.
Esta é uma imagem do Twitter do BRL/USD vs a valorização da MELI. É facilmente possível fazer o mesmo paralelismo para a NU.
Assim, em jeito de conclusão, o tema dos riscos de currency não é algo novo, mas agora está na ribalta e vejo muitos investidores que respeito a tomar decisões, contrárias a minha. Na minha opinião, vejo esta preocupação macro muito inflacionada e enviesada. Mas também não tenho pressa quero ir acumulando posição nestes dois nomes de extrema qualidade. Para tirar as teimas deixou-vos um gráfico com o crescimento das receitas da MELI.
Bons investimentos!
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